Diogo e Verônica teriam deixado o motor e o ar-condicionado do veículo ligados, para baixar temperatura elevada, e acabaram envenenados com monóxido de carbono
Uma
noite de intenso calor pode ser o motivo da morte do jovem casal Diogo e
Verônica, encontrado nesta quarta-feira (19) dentro do veículo do
rapaz, estacionado na garagem de uma casa da família da moça, em São
Gonçalo (RJ). Desaparecidos desde 13 de dezembro, o cabo da Marinha
Diogo Moreira Quadro, 23 anos, e auxiliar de escritório Verônica Souza
de Leão, 21 anos, estariam namorando no carro com o motor e o
ar-condicionado ligados, devido ao forte calor que fazia na noite do
óbito.
Com o veículo estacionado em ambiente fechado, o casal pode ter inalado doses elevadas do monóxido de carbono liberado pelo escapamento, sendo induzidos ao sono profundo, como explica o engenheiro Ricardo Bock, professor do curso de Engenharia Mecânica da FEI (Fundação Educacional Inaciana)
— O monóxido de carbono é inodoro. Então, a pessoa não percebe que está inalando o gás e é induzida à sonolência. Nesse caso, temos outro viés: os sistemas de ar-condicionado não trocam o ar constantemente, e o volume que sai de dióxido de carbono pelo escapamento é muito maior.
Com o veículo estacionado em ambiente fechado, o casal pode ter inalado doses elevadas do monóxido de carbono liberado pelo escapamento, sendo induzidos ao sono profundo, como explica o engenheiro Ricardo Bock, professor do curso de Engenharia Mecânica da FEI (Fundação Educacional Inaciana)
— O monóxido de carbono é inodoro. Então, a pessoa não percebe que está inalando o gás e é induzida à sonolência. Nesse caso, temos outro viés: os sistemas de ar-condicionado não trocam o ar constantemente, e o volume que sai de dióxido de carbono pelo escapamento é muito maior.
Desaparecido desde 13 de dezembro, casal pretendia noivar no natal
Pneumologista do Hospital Alemão Oswaldo Cruz, o Dr. Ciro Kirchenchtejn explica que o monóxido de carbono é um gás que tem afinidade química muito grande com a hemoglobina, substância que fica dentro do glóbulo vermelho e é responsável pelo transporte de oxigênio no organismo.
— Com inalação de monóxido de carbono, a hemoglobina transporta esse gás venenoso em vez do oxigênio, que acaba não indo para o cérebro e o coração.
A polícia, porém, segue investigando várias possibilidades. O delegado Wellington Vieira, da Divisão de Homicídios, que assumiu o caso nesta quarta-feira (19), disse que só o laudo cadavérico determinará a causa das mortes.
O Delegado disse também que será realizada uma perícia no veículo para verificar o sistema de refrigeração e a instalação do gás natural, muito comum no Rio de Janeiro. Uma das hipóteses cogitadas pelo delegado é de que teria vazado GNV. Wellington Vieira também informou que a falta de marcas de violência chamou a atenção. “Como os corpos estavam em estado avançado de decomposição, pode ser que algumas marcas não estivessem visíveis. Já pedi urgência na realização do laudo”, concluiu.
Pneumologista do Hospital Alemão Oswaldo Cruz, o Dr. Ciro Kirchenchtejn explica que o monóxido de carbono é um gás que tem afinidade química muito grande com a hemoglobina, substância que fica dentro do glóbulo vermelho e é responsável pelo transporte de oxigênio no organismo.
— Com inalação de monóxido de carbono, a hemoglobina transporta esse gás venenoso em vez do oxigênio, que acaba não indo para o cérebro e o coração.
A polícia, porém, segue investigando várias possibilidades. O delegado Wellington Vieira, da Divisão de Homicídios, que assumiu o caso nesta quarta-feira (19), disse que só o laudo cadavérico determinará a causa das mortes.
O Delegado disse também que será realizada uma perícia no veículo para verificar o sistema de refrigeração e a instalação do gás natural, muito comum no Rio de Janeiro. Uma das hipóteses cogitadas pelo delegado é de que teria vazado GNV. Wellington Vieira também informou que a falta de marcas de violência chamou a atenção. “Como os corpos estavam em estado avançado de decomposição, pode ser que algumas marcas não estivessem visíveis. Já pedi urgência na realização do laudo”, concluiu.
VEJA AS FOTOS:
0 Comentários