Bandidos explodiram carro-forte e deixaram bomba na casa do motorista. Testemunha diz que família ficou refém por cerca de cinco horas.
O Grupo de Operações Especiais (GOE) da Polícia Civil começou a ouvir
as vítimas sobre o caso da família do funcionário de uma empresa de
segurança e transportes de valores que foi feita refém na manhã desta
segunda-feira (4) em João Pessoa.
Quem está responsável pela investigação é o delegado Cristiano Jacques
que, segundo a assessoria da Secretaria de Segurança Pública e Defesa
Social, já ouviu quatro pessoas.
Uma testemunha que preferiu não se identificar por medo relatou a reportagem que os bandidos chegaram à casa da família, no bairro da Torre, por volta das 5h. No local, estavam seis adultos e três crianças, duas de 2 anos e uma de 11 meses. Os criminosos trancaram as vítimas em um quarto e fizeram diversas ameaças. O delegado também já solicitou perícias e levantamento de evidências no local de crime.
Uma testemunha que preferiu não se identificar por medo relatou a reportagem que os bandidos chegaram à casa da família, no bairro da Torre, por volta das 5h. No local, estavam seis adultos e três crianças, duas de 2 anos e uma de 11 meses. Os criminosos trancaram as vítimas em um quarto e fizeram diversas ameaças. O delegado também já solicitou perícias e levantamento de evidências no local de crime.
Motorista de carro-forte foi vítima de bandidos na
Paraíba
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Em seguida, um dos criminosos deixou o local para seguir o motorista do
carro-forte, ainda segundo o relato da testemunha. Os reféns só foram
liberados por volta das 10h, mas, antes, os bandidos colocaram objetos
parecidos com explosivos no botijão de gás da casa.
De acordo com o delegado do GOE, a Polícia Civil esteve no local de
crime, ouviu testemunhas e solicitou perícias. “Nós requisitamos ao
Instituto de Polícia Científica alguns exames, entre eles constatação de
dano e veículo. Além disso, ouvimos quatro pessoas, funcionários da
empresa, depoimentos muito importantes para as investigações”, relatou.
Para salvar os familiares, o motorista do carro-forte foi obrigado a
entregar o veículo para os criminosos. De acordo com as informações da
assessoria de imprensa da Polícia Rodoviária Federal na Paraíba,
seguindo orientações dos sequestradores, o homem desviou da rota
prevista pela empresa para entregar o carro-forte aos sequestradores.
Na
hora da fuga, os bandidos amarraram objetos parecidos com explosivos ao
motorista.
Os criminosos retiraram o dinheiro que estava no carro-forte e em seguida explodiram o veículo em uma usina no município de Santa Rita, na Grande João Pessoa. O motorista conseguiu uma carona até o posto da PRF em Bayeux.
Lá, contou o que havia acontecido e os policiais chamaram reforços da
Polícia Militar, Polícia Civil e Serviço de Atendimento Móvel de
Urgência (Samu).
Grupo de Ações Táticas Especiais (Gate) retirou o artefato preso ao motorista do carro-forte
No posto da PRF, os policiais conseguiram retirar o objeto que estava
amarrado ao corpo da vítima e em seguida detonaram o artefato. A polícia
ainda não tem informações da quantia levada pelos bandidos e segue
investigando o caso.
1 Comentários
Parabéns aos policiais do GATE que mesmo sem quaisquer equipamentos agiram e salvaram a vida da família e do vigilante desativando as bombas. Que Deus os abençoe.
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