Mãe adotiva jogou álcool e ateou fogo na menina em 2010, diz delegada. Irmã, que ainda era mantida em cárcere privado, fugiu e buscou ajuda.
Quatro pessoas foram presas por suspeita de matarem uma menina de 12 anos queimada em outubro de 2010 em Campina Grande,
conforme divulgado pela Polícia Civil nesta segunda-feira (18). Na
época, o corpo da criança foi encontrado carbonizado em um lixão da
cidade e não pôde ser identificado. Uma das mulheres detidas cuidava da
menina como uma mãe adotiva, a pedido da mãe biológica. Segundo a
delegada de Repressão de Crimes Contra a Infância, Alba Tânia Abrantes, o
quarteto confessou o crime publicamente.
O motivo do crime seria fútil, segundo a delegada. “Ela disse que a
criança não obedecia, era muito teimosa. Talvez por causa do cárcere
privado, ela estava ficando rebelde e a suspeita não estava suportando.
Ela confessou tudo, é super fria”, comentou Alba.
O crime foi cometido com requintes de crueldade. Segundo a delegada, a
mãe adotiva jogou álcool na criança e ateou fogo nela. As outras três
pessoas que moravam na casa também teriam participado do crime ou
comprando o álcool ou ajudando na ocultação do corpo. “Todos sabiam que
ela ia matar a menina e permitiram”, disse a delegada.
A Polícia Civil chegou aos suspeitos quando a irmã da menina assassinada, que tinha 10 anos na época do crime, fugiu da casa onde era criada, no ano passado. Ela buscou um abrigo e relatou que era mantida em cárcere privado e que presenciou a morte da irmã.
A Polícia Civil chegou aos suspeitos quando a irmã da menina assassinada, que tinha 10 anos na época do crime, fugiu da casa onde era criada, no ano passado. Ela buscou um abrigo e relatou que era mantida em cárcere privado e que presenciou a morte da irmã.
“Ela foi entregue pela mãe, junto com a irmã, a uma senhora. Fomos
investigar o abandono e quando perguntamos pela segunda criança, a mãe
biológica não sabia o paradeiro. Pela idade, acreditamos que podia ser a
mesma criança encontrada carbonizada em 2010. Então fizemos um exame de
DNA com a mãe e comprovamos a tese”, explicou a delegada.
Em uma operação conjunta das delegacias Repressão de Crimes Contra a Infância e da Infância e Juventude, tanto a mulher que criava as crianças quanto as outras pessoas que moravam na casa, duas mulheres e um homem, foram presos na quinta e na sexta-feira (14 e 15). Três deles foram encontrados na mesma casa que moravam na ocasião no crime, no bairro do Jardim Paulistano, em Campina Grande. Uma das mulheres, no entanto, se mudou e foi detida no município de Alagoa Nova.
Os quatro serão autuados pelos crimes de homicídio duplamente qualificado e ocultação de cadáver. A mãe biológica, por sua vez, deve ser responsabilizada pelo abandono, “por entregar as crianças a uma mulher que nao tinha capacidade de criá-las”, segundo Alba.
Além desses crimes, a mãe adotiva também pode responder por tortura e cárcere privado. A polícia ainda investiga qual a verdadeira identidade dela e, por isso, ela também pode ser autuada por falsidade ideológica. O quarteto já foi encaminhado ao Presídio do Serrotão, em Campina Grande.
Em uma operação conjunta das delegacias Repressão de Crimes Contra a Infância e da Infância e Juventude, tanto a mulher que criava as crianças quanto as outras pessoas que moravam na casa, duas mulheres e um homem, foram presos na quinta e na sexta-feira (14 e 15). Três deles foram encontrados na mesma casa que moravam na ocasião no crime, no bairro do Jardim Paulistano, em Campina Grande. Uma das mulheres, no entanto, se mudou e foi detida no município de Alagoa Nova.
Os quatro serão autuados pelos crimes de homicídio duplamente qualificado e ocultação de cadáver. A mãe biológica, por sua vez, deve ser responsabilizada pelo abandono, “por entregar as crianças a uma mulher que nao tinha capacidade de criá-las”, segundo Alba.
Além desses crimes, a mãe adotiva também pode responder por tortura e cárcere privado. A polícia ainda investiga qual a verdadeira identidade dela e, por isso, ela também pode ser autuada por falsidade ideológica. O quarteto já foi encaminhado ao Presídio do Serrotão, em Campina Grande.
J1/Policia Civil
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