Réus foram condenados a 63 anos, a 67 anos e 57 anos de reclusão Um dos advogados já afirmou que vai recorrer da decisão
Três homens foram condenados no Tribunal do Júri nesta quarta-feira
(27) pelo assassinato de três mulheres em Campina Grande, no ano de
2009. O crime que ficou conhecido como 'Chacina do Glória'. Segundo a
sentença do juiz Alberto Quaresma, conforme maioria dos votos dos
jurados, José Marcio de Lino foi condenado a 63 anos, Evandro Marcos a
67 anos e Eduardo Moura da Silva a 57 anos de reclusão.
O advogado Bruno Saback manifestou interesse de recorrer da sentença ao
Tribunal de Justiça, quanto à defesa de José Marcio e Evandro. O
defensor público Álvaro Neto informou que pretende avaliar melhor o
caso. "Não existem provas concretas contra eles", afirmou o defensor,
representante do condenado Eduardo.
Os réus tinham sido denunciados pelo Ministério Público por triplo
homicídio duplamente qualificado e já tinham sido submetidos a
julgamento do júri popular no ano passado, porém o Tribunal de Justiça
anulou a condenação anterior. A tese da defesa sustentou a negativa de
autoria dos acusados. O caso foi desmembrado apenas quanto a um quarto
réu será julgado posteriormente.
"Todos tinham sido condenados também no júri anterior, retornando a
julgamento devido a uma falha técnica quanto a um quesito obrigatório.
Os jurados reconheceram mais uma vez que José Márcio foi o mandante e
usou dois adolescentes e um amigo para executarem o crime. Eles
planejaram e mataram essas mulheres que não tiveram como se safar de
seus agressores", disse o promotor Osvaldo Lopes.
Os condenados retornaram ao Presídio Regional Raymundo Asfora, o
'Serrotão' em Campina Grande, onde já cumpriam suas penas provisórias.
Entenda o crime
Em 7 de novembro de 2009, foram mortas a tiros, em uma residência no bairro da Glória, a dona de casa Maria José da Silva, 38 anos; sua filha, a estudante Tiara Maria da Silva, 16 anos, e a nora dela, Isley Valeska Alves da Silva, de 15 anos. Segundo a polícia, o motivo do triplo assassinato seria porque a adolescente Tiara Maria teria acabado o romance que mantinha com Mário Lino, quatro anos antes, de quem recebia ameaças e agressões desde o término da relação.
Em 7 de novembro de 2009, foram mortas a tiros, em uma residência no bairro da Glória, a dona de casa Maria José da Silva, 38 anos; sua filha, a estudante Tiara Maria da Silva, 16 anos, e a nora dela, Isley Valeska Alves da Silva, de 15 anos. Segundo a polícia, o motivo do triplo assassinato seria porque a adolescente Tiara Maria teria acabado o romance que mantinha com Mário Lino, quatro anos antes, de quem recebia ameaças e agressões desde o término da relação.
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