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Marido mata mulher para ela não descobrir que ele tentou estuprar a enteada

 A polícia trabalha com a hipótese de crime passional, já que o companheiro é o principal suspeito de ter praticado o homicídio.
Atenção imagens muito forte abaixo
 

Um casal que fazia caminhada numa trilha na mata de Jacarapé encontrou o corpo de uma mulher no início da manhã desta segunda-feira (03). Ela foi identificada como Josivânia da Silva, 30 anos, conhecida por ‘Cola’, e estava desaparecida desde o último sábado (1º). A vítima foi asfixiada até a morte.

A polícia trabalha com a hipótese de crime passional, já que o companheiro é o principal suspeito de ter praticado o homicídio.

Josivânia morava na Comunidade Baleado, no bairro de Cruz das Armas, em João Pessoa. Segundo familiares, ela vivia com Manoel Teixeira de Oliveira Filho, principal suspeito, há cerca de oito anos. Antes de se mudar para Cruz das Armas, o casal vivia em Monsenhor Magno.

Por causa dos constantes desentendimentos, Josivânia pediu a separação e passou a morar com os pais. Ainda segundo a família, na última discussão ela foi mantida sob cárcere privado por quinze dias. A família desconfiou da ausência da vítima e foi até a casa e a tirou de lá, mas o acusado a procurava insistentemente e eles acabaram voltando. Numa das brigas do casal, o acusado ameaçou matá-la e arrancar seus olhos.

Neste domingo (02), o acusado passou o dia com a mãe e com os filhos e por volta de 11h saiu dizendo que ia sair com Josivânia para resolver questões relacionadas ao almoço da família. As horas se passaram e o casal não retornou. Passava das 20h quando um taxista chegou à casa informando que o acusado havia o contratado para levar a mãe e os filhos para a residência no Monsenhor Magno. Ele ainda contou, a pedido do acusado, que Josivânia tinha sofrido um acidente de moto e havia morrido.

Ao receber a notícia, a família de Josivânia procurou o jornalista Aguinaldo Mota para saber se ele tinha conhecimento de algum acidente com morte ou até mesmo homicídio durante o período vespertino. Aguinaldo informou que não houve e a família insistiu para que ele checasse a informação. O jornalista fez alguns contatos, tendo inclusive ligado para o Hospital de Trauma, mas ninguém com o nome de Josivânia havia dado entrada na unidade.

Experiente na cobertura de fatos policiais, o jornalista desconfiou do sumiço e procurou o coronel Lívio, comandante do 5º Batalhão, para repassar informações sobre a moça. Imediatamente um tenente foi designado para ir até a casa da mãe do acusado e ao chegar lá foi informado que ela havia passado o dia com o filho e que à noite ele havia enviado um táxi para levá-los de volta à residência.

Na manhã desta segunda-feira (03) o jornalista Aguinaldo Mota foi até o local onde uma mulher havia sido encontrada morta e reconheceu a vítima. “De pronto, eu reconheci que o corpo era de Josivânia”, disse.

O acusado está foragido. A família da vítima informou à polícia que Manoel Teixeira de Oliveira Filho já havia matado a primeira esposa, com quem teve dois filhos.
 Atenção imagens muito forte abaixo!
 









J1/Crédito das fotos: Aguinaldo Mota

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