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Motorista e maquinistas envolvidos no acidente em Santa Rita serão indiciados por homicídio culposo

O motorista do ônibus, o maquinista e o assistente de maquinista do trem, envolvidos no acidente na tarde da última segunda-feira (29) em Várzea Nova, distrito de Santa Rita, serão indiciados por homicídio culposo. Na tarde desta terça-feira (1º), o motorista do ônibus e os maquinistas se apresentaram e prestaram depoimento à Polícia Civil.
Segundo o delegado responsável pelo caso, Antônio Farias, no depoimento o motorista conta que não fugiu do local, apenas se afastou por medo de agressões dos familiares das vítimas e moradores do local. Ainda de acordo com o delegado, o motorista, o maquinista e o assistente de maquinista responderão por crime culposo – quando não há intenção de matar.
“Motorista, maquinista e assistente de maquinista foram ouvidos. Eles negaram, o motorista alega que o ônibus estava interditado por dois carros e uma motocicleta, e o maquinista disse que bateu porque não teve como frear”, explicou o delegado. “No meu entendimento isso é um crime culposo. Estou apenas aguardando o laudo que demorará 30 dias, e ele será anexado ao processo”, completou.
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Motorista do ônibus
O motorista, que trabalha há 15 anos na mesma linha (Várzea Nova/­João Pessoa) e tem 30 anos de habilitação, se apresentou junto com um advogado na 6º Delegacia Distrital, em Santa Rita. Ele, em depoimento, afirmou que não teve como evitar a colisão. Ainda em depoimento, o motorista contou que, por conta do trânsito, que estaria obstruído por dois carro e uma motocicleta, ele temeu dar marcha ré, para não ocasionar outro acidente.
“Quando ele olhou para a esquerda e viu o trem, buzinou, buzinou, mas não conseguiu sair. E aí, ficou à mercê da pancada do trem”, relatou o delegado. “E quando chegou para passar a linha férrea, ele [o motorista] não tinha visto veículo nenhum obstruindo seu caminho”, completou.
A Polícia Civil seguirá com o inquérito e poderá, também, ouvir testemunhas do acidente, caso seja necessário. Já o motorista, ficará em liberdade, à disposição da Justiça, e terá permissão de trabalhar. O mesmo acontecerá com os maquinistas, ambos responderão em liberdade.


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