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Suspeito deixa celular na tomada em local de assassinato e grupo é preso pelo crime

 Após a apreensão do aparelho e do celular da vítima, a perícia começou a analisar os equipamentos e encontraram trocas de mensagens entre um dos suspeitos e a vítima

Mensagem entre suspeito e vítimaUm aparelho celular deixado carregando no local de um assassinato foi fundamental para a Polícia Civil da Paraíba prender uma quadrilha formada por seis jovens, entre 23 e 28 anos, suspeitos de matar um homem de 26 anos na cidade de Guarabira, no Brejo do estado a 90 km de João Pessoa. O grupo foi preso nessa segunda-feira (28), 48 horas depois do homicídio, durante a ‘Operação Highlander’.

As investigações se iniciaram no sábado (26) quando agentes da Polícia Civil encontraram um celular com manchas de sangue na tomada dentro da casa onde o homem foi morto a tiros e facadas. Após a apreensão do aparelho e do celular da vítima, a perícia começou a analisar os equipamentos e encontraram trocas de mensagens entre um dos suspeitos e a vítima.
“Foram várias conversas e trocas de mensagens. A vítima e um dos suspeitos dialogam sobre o preço e carregamento de drogas – que achamos ser crack. Uma das mensagens ocorreu minutos antes da vítima ter sido atraída para o local e morta. Eles discutiam pelo pagamento da droga que o jovem teria com um traficante, no valor de R$ 1.500. Após as conversas, conseguimos identificar o dono do aparelho e, consequentemente, o bando responsável pelo assassinato”, explicou o delegado Walber Virgolino, chefe da Polícia Civil no Brejo da Paraíba.
Após identificar dos envolvidos, os policiais iniciaram buscas ao grupo. Policiais à paisana ficaram horas fazendo rondas no bairro Grotas, área periférica da cidade e comunidade onde o grupo reside. “Todos os envolvidos no assassinato moram em Grotas, que é um local que não entra carros por ser tratar de vielas. Isso dificulta as buscas. Montamos campanas com homens à paisana e prendemos um deles quando sai da comunidade em uma moto. Após isso, chegamos aos outros envolvidos. Uma inspeção na casa do suspeito de ser o chefe do grupo encontramos um sandália suja de sangue”, falou Virgolino.
Celular do suspeito deixado no local do crime Conforme levantamento da Polícia Civil, a casa onde aconteceu o assassinato foi alugada para servir de ponto de venda de drogas da quadrilha. Todos os presos já estavam sendo investigados pelas autoridades policiais da cidade por envolvimento em assaltos, tráfico de drogas e homicídios. Alguns objetos pessoais do jovem assassinato foram encontrados com o grupo.
Os presos foram levados para a Central de Polícia Civil de Guarabira. Eles deverão ser transferidos nesta terça-feira (29), para um dos presídios locais.

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