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Policiais rodoviários federais acusados de envolvimento na morte de Genivaldo Santos são presos em SE

 

Genivaldo morreu após ter sido trancado no porta-malas de uma viatura da PRF e submetido à inalação de gás lacrimogêneo. A certidão de óbito apontou asfixia e insuficiência respiratória como causa da morte.


Os três policiais rodoviários federais acusados de envolvimento na morte de Genivaldo Santos, 38 anos, durante uma abordagem em maio deste ano, foram presos nesta sexta-feira (14) após se apresentarem voluntariamente à Polícia Federal (PF). Os agentes estão presos, preventivamente, no Presídio Militar de Sergipe, em Aracaju. A informação foi confirmada pela direção da unidade.

A prisão ocorreu após a Justiça Federal acatar a denúncia do Ministério Público Federal (MPF) contra os policiais pelos crimes de abuso de autoridade, tortura e homicídio qualificado. A defesa dos agentes disse que vai entrar com medidas para reverter a decisão.

 Genivaldo de Jesus Santos, morto durante ação da PRF, em Umbaúba (SE) — Foto: Arquivo pessoal

Genivaldo morreu no município de Umbaúba, cidade do Sul sergipano, após ser abordado por policiais rodoviários federais por estar pilotando uma moto sem capacete.

Durante a ação policial, ele foi trancado no porta-malas de uma viatura da PRF e submetido à inalação de gás lacrimogêneo. A certidão de óbito apontou asfixia e insuficiência respiratória como causa da morte William de Barros Noia, Kleber Nascimento Freitas e Paulo Rodolpho Lima Nascimento foram indiciados pela PF por homicídio qualificado e abuso de autoridade. Na última segunda-feira (10), o MPF ofereceu denúncia à Justiça e pediu que fosse retirado o sigilo do caso. 

Em nota, a Justiça Federal em Sergipe informou que o magistrado Rafael Soares Souza – titular da 7ª Vara Federal, Subseção Judiciária de Estância – decretou a prisão preventiva após o MPF representar pela prisão dos réus.

O texto diz ainda que a custódia cautelar tem o objetivo de garantir a ordem pública e instrução do processo. Ainda segundo a nota, os policiais passaram por exame de corpo de delito no Instituto Médico-Legal (IML), além de audiência de custódia e, depois, foram encaminhados para o presídio.

 

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