Companhia deve cerca de R$ 4 milhões a Energisa
A Energisa
cortou mais uma vez a energia do prédio sede da Companhia de Águas e
Esgotos da Paraíba (Cagepa), localizada no bairro de Jaguaribe, em João
Pessoa (PB), por falta de pagamento de um débito no valor de R$
4.432.405,14.
No
período da manhã, a força elétrica foi cortada por 40 minutos, depois
religada e uma reunião com representantes da Energisa agendada para
desta terça-feira para debater a questão, só que o encontro acabou sem acordo e a energia foi cortada novamente.
Desta vez, funcionários da empresa tiraram
da Cagepa os equipamentos que permitem a religação da energia. O
religamento feito no período da manhã teria sido feito de forma
clandestina.
O valor seria
referente à conta de energia de todos os prédios da Cagepa, que venceu
no dia 30 de outubro. O corte no fornecimento foi uma forma encontrada
pela empresa para chamar a atenção da estatal para o pagamento do
débito.
Gerador
Após
o novo corte e a falta de acordo com os representantes da Energisa, um
gerador de energia, com potência de 1000 KVA, foi levado para a Cagepa
para suprir as necessidades do prédio sede da instituição.
Técnicos
da Energisa voltaram na tarde desta terça-feira até a sede da Companhia
de Águas e Esgotos da Paraíba (Cagepa) e removeram os cabos principais
da rede de energia elétrica . Os técnicos da concessionária de energia
constataram a presença de uma ligação clandestina, que possibilitou o
restabelecimento da energia no prédio, que havia sido suspensa na manhã de hoje.
Segundo
informações, a Cagepa teria contratado um eletricista particular para
realizar o procedimento.clandestino. A remoção dos cabos foi a medida
adotada para que a energia nao seja desviada até que a Cagepa comprove o
pagamento da dívida.
Funcionários da Cagepa estavam com as
atividades suspensas. Perguntados sobre a falta de energia, alguns
preferiram não falar sobre o assunto. Outros, ainda chegaram a confirmar
"como vocês podem ver". O superintendente da Cagepa, Desdete Queiroga,
assim como a assessoria de comunicação, foram procurados pela reportagem
mas não foram localizados para prestar esclarecimentos.
0 Comentários