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Comandante da Guarda Civil do Conde morre após ser baleado, em João Pessoa

Sérgio Carneiro da Silva estava na orla do Cabo Branco e tentou pegar a arma no carro quando notou a aproximação de dois homens em uma moto. Um deles atirou e a dupla fugiu.


O comandante da Guarda Municipal do Conde, na Região Metropolitana de João Pessoa, foi morto após ser baleado na noite da quarta-feira (19), na orla do Cabo Branco, na capital. De acordo com a Polícia Militar, Sérgio Carneiro da Silva, de 39 anos, foi abordado por dois homens em uma moto e baleado ao tentar pegar a arma dele, que estava em um carro estacionado na região.

O crime aconteceu por volta das 23h, na Avenida Cabo Branco. Sérgio estava voltando para o carro junto a outra pessoa quando notou a dupla se aproximando. A pessoa que estava com o comandante contou aos policiais que Sérgio tentou pegar a arma dele dentro do carro, ao lado da marcha, mas um dos suspeitos percebeu e atirou apenas uma vez.

Mesmo baleado, o comandante ainda atirou pelo menos cinco vezes contra os suspeitos, que não foram atingidos e conseguiram fugir. Em seguida, Sérgio tentou dirigir, mas perdeu os sentidos e bateu em um poste, morrendo no local.

Em nota, a Guarda Civil Municipal do Conde lamentou a morte do comandante. “Perdemos um amigo, um guerreiro, um líder. O eterno comandante da Guarda Municipal, prestamos nossa continência em respeito à sua história e amizade”, diz o texto postado nas redes sociais.

Sérgio era formado em pedagogia e biologia, com especialização em política e gestão em segurança pública. O comandante também era presidente da Associação Estadual dos guardas civis municipais da Paraíba. Em sua atuação no Conde, foi responsável pela municipalização e legalização da atuação dos guardas municipais no trânsito e pela legalização do armamento dos agentes, além da criação do Estatuto do Servidor de Conde.

O carro e a arma do comandante foram levados pela PM para a Central de Polícia Civil de João Pessoa. Buscas foram feitas na região do crime, mas até às 6h50 desta quinta-feira (20), ninguém havia sido preso.

 

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